domingo, 6 de dezembro de 2009

"O indivíduo frente à ética nacional"

Boa noite.

Cento e oitenta questões e uma redação depois, estou de volta. São e salvo. Estive ausente nos últimos dias, não sei ao certo quanto tempo. Bem, fim de semana de Enem e de Hexa Rubro-Negro. Movimentado, não? Penso que não poderia deixar de postar num período como este.

Se você também fez o Enem, conhece a proposta para tema da redação. Se não, você pode consultar o site do Inep, Mec, enfim... Não vou postar aquilo tudo aqui, perdoe-me.

Agora que você (presumo eu) conhece o tema, pode ler a minha redação. Ou não.

A Redenção Moral

Não é difícil depararmo-nos com a situação da ética nacional como motivo de piadas, de protestos acéfalos, por vezes (para os beneficiados) até de alegria, embora esta seja, antes de tudo, motivo apenas de tristeza e lástimas.

A indignação é apenas um marco, um passo inicial para a reação, não um simples ciclo vicioso e eterno, como quem diz “Estamos indignados, mas não podemos fazer nada”.

A ferida na honra nacional é real, está exposta para qualquer um que queira vê-la e, mais do que isso, é frequentemente agravada por acontecimentos (lamentavelmente) já cotidianos. São tantos os desvios, as sonegações, os superfaturamentos que já quase não nos incomodamos com a dor, nós a sentimos e suportamos. Calados.

Não é um estímulo para que permaneçamos “gemendo e chorando neste vale de lágrimas”. A redenção é sempre possível, mesmo que isso soe messiânico demais. Estejamos sempre atentos, para que não tenhamos o descuido de condená-lo outra vez.

2 comentários:

  1. Comentário fatídico sobre o tema. Sendo somente um comentário, não sei se vai te render uma nota espetacular, mas sem duvidas vai ser de metade pra mais. Gostei.

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  2. Haha, pois é. Eu não esperava ter que dissertar sobre esse tema, que julgo até meio ultrapassado.
    Tenho receio de inovar demais, escrever de forma totalmente desprendida. Esse foi o resultado. =/

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