sábado, 21 de agosto de 2010
Queremos tantas coisas...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Se sorri por um instante
Saiba: Felicidade é instantânea,
A tristeza dura horas.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Amigos, Amigos... Datas à parte
Retirado do Blog de uma de minhas mais queridas amigas, dona MarceLLa Martins. Um salve pra ela.
Um feliz dia do amigo a você que vive rodeado de chatos como esses, principalmente se um desses chatos for eu. Um feliz dia do amigo a você, chato predileto, porque és de extrema importância no nosso cotidiano.
Mando um salve também pro meu cachorro Mib...
terça-feira, 6 de julho de 2010
Um Salve pro Dunga
Concordo com a sua “coerência” em não ter levado o Ronaldinho Gaúcho pra Copa, embora ache que em jogos como o de hoje contra Portugal, para o qual Kaká estava suspenso, ele seria uma peça interessante. Concordo até com a sua “coerência” em não levar o Ganso, um garoto sem experiência e que nunca vestiu a camisa da seleção principal. Mas, convenhamos, tu podia ter levado o Diego, meia de criação, de habilidade e cabeça-pensante na armação de jogadas. Mas se prefere e confia em Julio Baptista, tudo bem. Não venho falar a respeito disto.
Algo me chamou a atenção em uma das entrevistas coletivas de nosso estimado treinador. Ele disse que sua mãe o havia ensinado a ser patriota, mais do que isso, disse que tínhamos de ser patriotas e torcer pelo Brasil, gostando dele ou não. Parabéns, senhor Dunga. Não, não estou sendo irônico. É, tens razão. Contudo, desenvolvendo um pouco mais a sua idéia, vejamos... O que seria o verdadeiro exercício do patriotismo? Travestir-se em verde-louro e torcer por 23 jogadores numa competição de futebol a cada quatro anos? Ah, não sei, me parece pouco. Somos 190 milhões, podemos mais.
O sentimento de patriotismo pode ser comparado ao seu sentimento em relação à sua mãe. Você provavelmente reclama da sua mãe, diz que ela é chata, que coloca beterraba no feijão, que odeia quando ela arruma tudo diferente no seu quarto, mas ninguém (além de seus irmãos) pode concordar com o que você diz. Se alguém disser: “Verdade, sua mãe é muito chata.”, isso logo lhe causa um desconforto e uma resposta: “Ei, como você fala assim da minha mãe, hein? ... babaca!”. E, convenhamos, é um sentimento tão bonito.
Patriotismo pra mim é ter orgulho da abençoada terra tropical em que nascemos. É não ter vergonha de ter a bunda como patrimônio nacional, mas sim saber que muitos outros países nos invejam por isso. É celebrar o carnaval pulando nas ruas, ao invés de pagar fortunas para assistir em camarotes os desfiles das escolas de samba. É pensar bem antes de escolher um candidato nas eleições, em vez de simplesmente vender seu voto. É mobilizar-se por causas humanitárias dentro de nosso país, em vez de gastarmos milhões e milhões votando no Big Brother “Brasil” (irônico, não é?). Patriotismo também é falar e escrever corretamente o nosso idioma (isso vale pra você, Dunga), orgulhar-se dele, pois falamos a língua portuguesa, das mais ricas e mais complexas do mundo.
Não sei se o senhor, Sr. Dunga, tinha tudo isso em mente ao proferir essas palavras naquela coletiva (pra ser sincero, creio que não), mas fica aqui meu Salve, meu Boa Sorte e meu reforço ao seu apelo:
Sejamos patriotas verdadeiramente, intensamente e constantemente.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Crash!
O forte sol de meio-dia queimava minha pele há mais de 20 minutos, tempo em que eu permanecia preso naquele ponto de ônibus. Olhei o relógio recém-consertado pela terceira vez em menos de cinco minutos e para o horizonte pela nona vez, no mínimo.
Nada.
Eu cruzava e descruzava os braços, Vans e Kombis despejavam seus passageiros próximos a mim. Colocava as mãos nos bolsos, tirando a esquerda constantemente para olhar o relógio mais algumas vezes. Eu não dava muita atenção à movimentação ali, até que ela desceu.
Eu tinha a estranha sensação de conhecê-la, de já tê-la visto em algum lugar... Impressão? Não. Certeza! Era real demais. Mas onde? Quando? Aqueles belos olhos verdes, não era a primeira vez que cruzavam com os meus. Não era a primeira vez que eu via o seu breve sorriso causar aquelas irresitíveis covinhas em seu rosto tímido, nem tampouco a primeira vez que eu via seu cabelo dançar ao vento. Ela atravessava a rodovia enquanto eu me afogava em pensamentos.
Onde?
Quando?
Nem vestígio de lembrança, nem qualquer mínimo sinal. Emergi à realidade assustado, pensando ter ficado nesse estado mental durante muito tempo. Olhei para o lado oposto na esperança de ainda vê-la, de segui-la com os olhos. A duas esquinas de distância pude vê-la entrando numa rua, de mãos dadas com alguém que presumi ser seu namorado.
Tentei levar com bom humor e ri daquela que talvez fosse a decepção amorosa mais rápida da minha vida. Olhei mais uma vez o relógio e continuei a esperar meu ônibus. Mas, sem aviso prévio algum, um estalo me atingiu.
Eu sei de onde a conheço, eu lembro onde eu a vi:
Em algum de meus mais belos sonhos diurnos.
terça-feira, 1 de junho de 2010
"Permita que eu possa adormecer"
De olhos abertos e fixos na janela que dava para o condomínio ao lado, ele segurava com a mão esquerda o café já quase frio que tomava. Não piscava, apenas movia lentamente o polegar direito sobre seu queixo, alisando uns poucos fios de barba que nasciam após dois dias sem fazê-la. Engoliu o restante do café de uma só vez, deixando a xícara sobre uma mesinha que ficava sob a janela, levantando-se e caminhando instintivamente em direção ao banheiro. Analisou seu rosto pela segunda vez naquela manhã, como quem procura a resposta de uma pergunta ainda desconhecida. O espelho não costumava mentir.
Ainda amanhecia ali e o sol teimava em se levantar, tanto quanto ele teimara se deitar até agora. Havia chegado em casa há pouco mais de uma hora e, mesmo que conseguisse, dormir não ajudaria muito. Sorriu ao perceber o quão longe já estava em seus pensamentos; com uma das mãos ainda apoiadas sobre a pia, abriu a torneira e deixou a água cair por alguns segundos antes de lavar novamente o rosto. Olhou-se uma última vez no espelho, fechou a torneira e saiu em direção à sala. Sentou-se no sofá e inclinou-se para frente, esticando o braço para pegar o celular que estava sobre uma mesa de centro, já quase sem bateria. Acessou a agenda e apertou três vezes a tecla “7”, avançando rapidamente para os nomes iniciados pela letra “R”. Não demorou para que encontrasse o número que queria. Visualizou-o por alguns segundos, olhou para o relógio na parede, concluindo que ainda era cedo demais para incomodar alguém.
Pegou a xícara vazia e ainda suja de café que abandonara na mesa próxima à janela e foi até a cozinha enchê-la novamente. Sentou-se novamente no sofá e ligou a TV, com o controle remoto na mão direita. Passou por todos os canais até retornar para o rotineiro noticiário matinal. Assistiu distraidamente a uma ou duas matérias sobre crises diplomáticas na Europa, crises financeiras na Ásia, crises, crises... Desligou a TV e tomou uma decisão.
Entrou novamente no banheiro, desta vez apressado e convicto. Barbeou-se sem demora e tomou um banho gelado. Não encontraria os amigos como havia combinado, tampouco pretendia ligar para avisá-los. Em vez disso, vestindo-se apressadamente, pegou novamente seu celular e, já trancando a porta ao sair de casa, foi direto ao mesmo número que havia olhado minutos antes na agenda; apertou o botão de discagem antes que pudesse se arrepender novamente. Quando ouviu o primeiro toque da chamada, já sabia que não poderia voltar atrás. Não sabia ainda, porém, o que falar.
Descia as escadas pulando degraus quando, após o terceiro toque, uma voz feminina ainda um pouco sonolenta o atendeu:
- Alô?
- Alô, Renata?
Segundos silenciosos antecederam a pronúncia receosa e um pouco incerta do outro lado da linha:
- Bernardo?
Um largo sorriso desenhou-se em seu rosto.
domingo, 23 de maio de 2010
À Beira do Campo - parte I
O tempo custava a passar. Seus braços só se descruzavam para olhar os ponteiros do relógio que pareciam não se mover. Logo após fixava novamente os olhos na bola, sem deixar de conferir a todo momento o posicionamento dos defensores. Estava indo bem até ali, mas o primeiro tempo parecia não querer terminar. De suas unhas, à essa altura, sobravam poucos vestígios. Olhou para trás, para a imensidão da torcida adversária que parecia estar prestes a desabar sobre ele. Ironicamente, isso não o assustava muito.
Tenho mais medo da minha própria torcida.
Estava calado há quase cinco minutos, parecia uma eternidade. Gritou uma vez mais o nome do seu líbero, indicando apenas com o olhar o posicionamento que queria. A comunicação visual era um trunfo em meio ao barulho produzido naquele verdadeiro caldeirão.
39 minutos... Com sorte o árbitro não daria muitos acréscimos. Queria encerrar logo a primeira etapa. Para ele o intervalo seria tão ou mais importante do que a postura da equipe com a bola rolando. Olhou para o banco de reservas, analisando suas opções, mas não precisaria de uma substituição, pelo menos por enquanto. O painel eletrônico ainda indicava o placar zerado. Com um pouco de sorte, assim permaneceria até o fim do jogo.
O time adversário começava a dar sinais de nervosismo, impaciência, cometia erros primários. Isso o fazia sorrir, quase tanto quanto ver o tempo passar rapidamente. Distraído, virou as costas e caminhou até o banco para sentar-se, mas antes que pudesse se acomodar ouviu um grande estouro em gritos inflamados, quase uníssonos:
GOOOL!
Olhou para o campo atordoado, seus defensores tão ou mais perdidos do que ele entreolhavam-se dentro da área enquanto o goleiro buscava a bola no fundo da rede. Numa fração de segundo, num ato quase instintivo, olhou para o juiz, na esperança de que este marcasse qualquer irregularidade. O árbitro apitava apontando para o centro do campo: fim do primeiro tempo.
sábado, 8 de maio de 2010
Metáforas...
Thiago: | dever realmente é questionável, haha mas se não vai, então corte os sentimentos |
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Victor: | não posso abrir uma ferida sem material para curativo |
minhas metáforas estão tão bonitas hoje, vou coletá-las e ir guardando. dá pra embelezar a próxima postagem com elas. haha | |
Thiago: | haha não pode deixar o tumor crescer e se espalhar também |
Victor: | que horror, cara aheauehauea |
Thiago: | hauahah você que começou |
Salve eterno, brother!
#tamojunto
domingo, 2 de maio de 2010
28º
Se ela não se importa, eu não me importo mais.
O tempo passou. Certeza não tenho, mas aqui estou.
Não dá pra viver olhando pra trás.
Sobrevivi. Seguirei adiante. Afinal, não há outro jeito.
Fala-se, ouve-se. Ninguém é perfeito.