Ora, não preciso de tanto. Nem de tanta vida, nem de tanta coisa mais. Dinheiro apenas para não ter as aflições da pobreza; poder somente para mandar um pouco, pelo menos, em meu nariz; e da felicidade um salário mínimo: tristezas que possa agüentar, remorsos que não doam demais, renúncias que não façam de mim um velho amargo."
[...]
Abril, 1949
Rubem Braga
Rubem Braga
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Não são os únicos parágrafos do Rubem Braga com os quais me identifico, certamente. Achei apenas que esses chamam à atenção, não por serem bem escritos, mas por serem de tamanha simplicidade, de sinceridade incomum, aspectos que às vezes faltam a alguns grandes escritores.
Ou talvez eu esteja enganado.
É simples o suficiente pra se tornar ótimo. Poucos fazem isso.
ResponderExcluirsim sim prima da juliana,ela me mostrou seu blog e eu amei.bjoos
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