sábado, 9 de janeiro de 2010

Vaidade

É digno de uma reflexão a respeito, sim, o modo como eu aproveito meu tempo livre quando não tenho meus velhos arquivos nem internet no computador. Talvez isso caracterize um vício, mas espero que não.

Mesmo me olhando no espelho às vezes, enquanto escovo os dentes ou algo do tipo, e chegando à conclusão de que, embora (hoje) fraco e magro, meu corpo ficaria da forma que eu idealizo (sim, raramente) com uma pequena série de leves atividades físicas, algo que já comecei a fazer uma vez e, não lembro exatamente por que, parei, eu não os faço. Com um pouco menos de preguiça (claro), mas principalmente com um pouco mais de vaidade eu teria dado sequência. Ou voltado a fazer agora que estive em casa da forma mais simples e crua que a expressão “à toa” pode caracterizar. Mas a minha vaidade intelectual é tão maior que torna quase desprezível a vaidade “corporal”. Terminei de ler ‘Anjos e Demônios’ e já comecei ‘O Código da Vinci’, sem contar uns contos do Rubem Braga e a Poesia de Alberto Caeiro, do Pessoa, que ando lendo.

Não que eu não me considere bonito, tampouco me considere bonito demais. Ou melhor, não que eu não queira ser (mais) bonito. Eu quero, apenas faço muito pouco com relação a essa “vontade”. Até porque considero a beleza masculina algo muito relativo, digno de discussões a respeito, contestações e mais; não sei se realmente existe ou é um conceito inventado. E, mesmo supondo-se que exista, não é relevante. O homem moderno não costuma contar com isso pra muita coisa, usa outros valores. E, assim, muitos dispensam a beleza, tendo-a ou não.


Depois de tudo isso e outros pensamentos mais que se perderam em algum lugar, eu cheguei (cheguei?) a uma conclusão concisa: Eu não preciso ser bonito. Preciso ter uma mulher bonita.

Um comentário:

  1. "Mas a minha vaidade intelectual é tão maior que torna quase desprezível a vaidade “corporal”."
    asiuasosauoasua

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